Meu (eu) escondido vou lhes contar, um (EU) que poucas pessoas conhecem, ou talvez mesmo Nenhuma. Um blogger usado como desabafo pessoal, pensamentos e loucuras vividas, sensações diversas sentidas, perspectivas para o futuro e momentos únicos passados.
sábado, 23 de julho de 2011
Era preciso espaços.
A um tempo, me preocupava com o vazio que ficou.
Me assustava com o escuro.
Me entediava pelo silêncio.
Com olhos perdidos pelo espaço vago.
A falta me incomodava.
Mas se tudo tivesse ainda aqui.
Onde colocaria as alegrias destes dias?
A luz antiga ofuscaria o brilho dos olhos que me miram.
Os teus sons me confundiriam e eu não escutaria a melodia de agora.
O teu toque anestesiaria outros carinhos.
O teu toque anestesiaria outros carinhos.
Foi preciso sair.
Esvaziar.
Ir embora.
Partir.
Eu precisaria deste espaço.
Um espaço que a tua companhia estava ocupando demais.
Eu só sofri porque não sabia.
Não sabia que a tua ausência seria melhor pra mim.
Um espaço que a tua companhia estava ocupando demais.
Eu só sofri porque não sabia.
Não sabia que a tua ausência seria melhor pra mim.
A culpa é de quem?
"A culpa é dos ciúmes,
das brigas,
das desconfianças,
das mentiras
e da falta.
O amor não tem culpa."
Eu é que implico com ele,
como criança birrenta que sou.
Posso ser fria, às vezes.
Incrédula quase sempre.
Mas tenho que adimitir: eu não desisto do amor.
Mesmo que eu seja injusta.
Mesmo que seja pra falar mal 99,99999% das vezes.
Que seja pra continuar implicando e culpando e reclamando.
Desde que eu continue falando de amor.
Dedico
A você.
Que desconstruiu minhas certezas.
Que me jogou no escuro.
E me obrigou a andar por lugares desconhecidos.
Impôs-me ao silêncio.
Expulsou-me a paz cansada e rotineira.
A você,
Dedico minha coragem recém-descoberta.
Exponho minhas dúvidas riscadas na pele.
Direciono caminhos com meus pés descansados e firmes.
Te conto da minha alegria, com risos altos.
Mostro minha paz, renovada e surpreendente.
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