sexta-feira, 31 de julho de 2009

Silêncio



Tinha tantas coisas para te dizer mas o mundo parece virar-se do avesso cada vez que tento. Tenho tanta coisa ainda presa dentro de mim nas teias de um sentimento envolto de intensidade e eternidade.

Nas veias do sangue que me corre pelo corpo, sangue vermelho desse vermelho quente de amor... desse vermelho quente de amor que não se sente em vão!


Quando me perco ainda hoje pelos teus olhos,

Reflexos vadios de mim neles, reflexos de mim e dos momentos belos que nunca vivemos.

Queria que soubesses que perdi as palavras nos buracos da calçada onde caminhas,

Queria que soubesses que quebrei as asas ao anjo que te trouxe até mim só para que , de vez, consigas entender que não te quero, não te quero apenas, não te desejo apenas...


Ando dentro do silêncio, amachuco estas palavras que me mordem os lábios devagarinho, assim ensanguentando a minha boca comprometida em ti...

Tenho medo das palavras!

Tenho medo dos silêncios!...