quinta-feira, 21 de maio de 2009

Outro tipo de presente...


Pensamentos completamente desconexos. Sentimentos profundamente remexidos. Coração assustado e curioso. Encontros inexplicáveis, pessoas exatamente da sua medida, do seu tamanho, do número que você queria encontrar. De um número que não se acha em qualquer lugar. De uma medida assim tão desmedida. Louca, insana de verdade. Mas boa, gostosa de sentir, de experimentar, de viver.
De um tamanho que provoca boas inspirações. De vontade de estar sempre juntos. Uma roda que gira loucamente no ar. Trazendo mil anos a mil. Um fim, um começo. Tudo tão perto, tudo tão junto. Os desencontros e encontros mais loucos que a vida oferece. Troncos de árvores que achavam que não seriam encontrados. Estão todos sendo arrancados. Um a um. Dia a dia. Minuto a minuto.

Sementes que acabaram de ser plantadas, mas que já se mostram como arbustos fortes e prontos para florir. Pedaços de pessoas que um dia já foram e agora querem ser muito mais. Pequenos pedaços que agora têm vontade de crescer, de ser o que nunca foram, de ser o que sempre quiseram. Sem máscaras, sem jogos, sem dúvidas.

Quando acontece assim, não adianta querer fugir, deixem acontecer. Entreguem-se ao doce desejo e volúpia da paixão. Deixem que evolua para o que for maior. Mistério mágico que vocês nunca saberão o segredo, o ponto exato onde se transformou. Um salto no escuro, um mergulho em águas profundas. Um sorriso leve e safado no rosto e no coração de quem achou que tão cedo não voltaria a sentir. Mas ainda bem que essa vida é louca e os presentes não escolhem hora para chegar. E aí, vai aceitar?